quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Correr, beber, amar


Quantas vezes a gente deixa de fazer alguma coisa que adora simplesmente porque a razão, o bom senso, o médico, a dieta, um compromisso inadiável, a mulher (ou marido), a etiqueta ou sabe-se lá mais o quê diz, de alguma maneira, que aquilo não é recomendado? Pois uma turma se reúne uma vez por ano (este ano serão duas, na verdade), desde 2006, para mandar todas essas recomendações às favas. Começou com um grupo de 50 amigos e, a cada edição, cresce um pouco mais. Na Drink & Run, os participantes juntam duas coisas que, em qualquer outro dia do ano, são como água e óleo, não se misturam: corrida e cerveja. Quem corre sabe o quanto o álcool atrapalha a performance. Ele desidrata o corpo, as pernas pesam, a barriga estufa e a gente vira tudo um bando de tartaruga (isso quando não há revertérios, digamos, mais comprometedores). No próximo domingo acontece mais uma versão da corrida. Larga-se ao meio-dia, do Bar Pracinha, na Rua Brás Cardoso, e, após paradas em seis botecos, chega-se, cerca de 6k e seis copos de chope depois, ao Blá, na Brigadeiro Luis Antonio. É tudo festa. Na prova não importa o tempo, a performance, quem chegou em primeiro ou último, vale só a diversão. Alguém aí arrisca qualquer recomendação contra? Ah, em tempo: é obrigatório seguir a regra de não fazer xixi na rua (mas essa eu queria ver de perto se é mesmo cumprida!).

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