terça-feira, 24 de maio de 2011

Uma boa maneira de fazer o tempo passar mais rápido na esteira




Correr na esteira é chato pacas. Acho que, se não para todo mundo, para praticamente todo mundo. Aquele treco gira, gira, gira, e o tempo parece não passar. Para quem está acostumado a correr ao ar livre, como eu, então, a coisa beira o insuportável. Confesso que sempre me sinto meio idiota, indo de um lugar para aquele lugar mesmo. E, pior, sem ter uma paisagem agradável para onde olhar. Mas, ao mesmo tempo, convenhamos, o aparelho salva muitos dos nossos treinos. Pode ser a tábua de salvação num dia de chuva ou muito frio, ou quando falta tempo para encarar alguns quilômetros de carro para chegar a um lugar seguro, leia-se Ibira ou USP (já não tão segura assim), para correr mais outros quilômetros com as próprias pernas.

Foi buscando uma maneira de tornar os momentos sobre a esteira menos enfadonhos que resolvi testar a aula Bio Running, da academia Bio Ritmo. Hoje em dia várias academias promovem aulas específicas para quem quer correr. Sempre tive curiosidade em saber como são. E minha expectativa não ia além disso: me divertir e sentir o tempo passar mais rápido. Não estava atrás de performance, até porque seria uma aula só...

Pois posso dizer que saí da aula com a expectativa atendida. Os 50 minutos sobre a esteira pareceram 20, no máximo. Música bacana, alternância no treino, uma luzinha azul e telas de LCD na frente. Perfeito.

Fiz apenas uma aula, então seria até leviano falar aqui sobre resultados. Mas conversei com alguns alunos e saí de lá com uma impressão de que a aula funciona, e muito, para quem a usa como um complemento aos treinos fora dali. Ou para aqueles que não têm objetivos muito ambiciosos na corrida, faz sua esteirinha na academia para melhorar o condicionamento e nada mais. Um dos rapazes da aula estava na contagem regressiva para fazer a Serrinha de Maresias na prova de revezamento que parte em Bertioga e chega em Maresias. Quem já correu sabe: a pirambeira é braba. "Ah, mas não treinei só aqui na academia, não", ele disse, confirmando o que eu já previa. "Subi muito a Biologia (a subida mais íngreme da Cidade Universitária) para me preparar." As aulas funcionaram como um excelente extra para o rapaz, que estava se sentindo bem mais seguro com os quilômetros a mais rodados na esteira.

As aulas de Running da Bio Ritmo não são todas iguais. Um quadro na porta da sala mostra a programação do mês (clique aqui para vê-lo). Tem intervalado aeróbio, anaeróbio, com inclinação, fartlek,  endurance, educativos e até um treco chamado Power Test (que eu prefiro nem saber o que é). A aula de ontem era Intervalada Aeróbia. Corrida em frequência moderada, entre 75% e 80% da frequência cardíaca, com inclinações variando até 4. Se encaixou bem no meu treino do dia, 60 minutos moderados, pela planilha passada pelo meu técnico. E o melhor: voou.

A academia oferece também um programa Plus para quem quer correr mais a sério. Aí os treinos são personalizados e passados por uma assessoria esportiva, a 5 Ways. Com rodagens (eba!) também fora da esteira.

 Comentários | »

    Shigueo
    10/06/2011 18h38 Uia. ACho que alguém jogou um verde e colheu um roxo pq deve estar doendo até hj esse shlep-shlep! huahua
    Ana Paula
    26/05/2011 17h52 Olá, Fernando Abelha Se interessa a você saber: eu SEMPRE paguei minha academia. E vou continuar pagando. Isso também com nutricionistas, fisioterapeutas, treinador e tudo mais em torno da corrida. Tenho um blog porque corro e aadoro correr. Mas nem me considero uma blogueira. Sou uma jornalista corredora, e nesta exata ordem, sempre. E, como jornalista séria que sempre fui (aliás, muito antes do advento da internet, veja só como seu velhaca!), não aceito jabazinhos.
    Felipe
    25/05/2011 14h21 Oi Apa, tudo bem? Parabéns pelo blog! Bjs, F.
    Fernando Abelha
    24/05/2011 15h13 Sempre que leio posts dessa natureza, fico imaginando quanto tem de desprendimento e quanto tem de arrivismo. Fico pensando até onde o elogio é sincero e onde começa a troca de favores. Será que a jornalista/blogueira paga mensalidade na academia com o suor do próprio rosto ? sem trocadilho ? ou se exercita em troca de posts favoráveis e links para os objetos de suas matérias totalmente isentas de segundas intenções? Sei lá. Eu já achava que o jornalismo estava dominado por pessoas sem muito caráter, que se vendem por qualquer jabazinho. O advento da internet e dos blogs apenas escancarou a situação.

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